quarta-feira, 27 de maio de 2009

Antão Soares

O maior clarinetista do início do século XX. Era sergipano e morou no Rio de Janeiro durante toda sua vida. Lá foi professor do conservatório de música e também participou das primeiras apresentações de Villa Lobos (compositor).

Participou da Semana de Arte moderna (fevereiro de 1922 no teatro Municipal de São Paulo, e também chamada de “semana de 22”) tocando flauta:

1. Farrapos (danças dos moços)-1914

2. Kankukus (dança dos velhos)-1915

3. Kankikis (dança dos meninos)-1916

Tocou com Villa Lobos e Ary Ferreira (flautista) a música “Choro no 2 para flauta e clarinete” em 1925.




17/02/1922

Tocava música erudita modernista, onde era misturada música romântica com a moderna. A novidade confundia os críticos. Confusão que misturava conceitos e preconceitos.


Um dos cartazes da Semana de 22, satirizando os
grandes nomes da música, da literatura e da pintura


Valter Augusto 6ªF nº26



Vittorio Gobbis


Vittorio Gobbis nasceu na Itália (1894) e faleceu no Brasil, em São Paulo (1968), tornou-se muito importante pelo seu excelente conhecimento histórico e técnico da arte de pintar. Era pintor, restaurador, desenhista e gravador. Suas pinturas eram de paisagens, marinhas, mulheres nuas, naturezas mortas, entre outros e suas pinturas possuíam cores quentes. Em 1923 veio ao Brasil em busca de novas oportunidades, apesar de já ter seu próprio ateliê em Veneza, resolveu deixar de pintar, mas logo volto com os pincéis. Quando chegou ao Brasil, não foi difícil fazer novas amizades, pois havia muitos artistas italianos no país. Vittorio foi uma das pessoas em que criou a SPAM (Sociedade Pró-Arte Moderna) e o CAM (Clube dos Artistas Modernos) e sua participação como idealizador destaca-se na FAP (Família Artística Paulista).
No Salão Nacional de Belas Artes em 1935 ganhou uma medalha de ouro (expôs na I e II Bienais). E no 4º Salão Paulista de Arte Moderna em 1955 e no Salão Paulista de Belas Artes de 1956 recebeu o prêmio aquisitivo.







Gobbis, Vittorio, Natureza - Flores,
óleo sobre papel, 33,5 x 42 cm
Acervo Banco Itaú S.A. (São Paulo, SP)




Gobbis, Vittorio, Nu Recostado, 1931
óleo sobre tela, 59,4 x 69,8 cm
Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo (SP)





Gobbis, Vittorio, Marinha, 1930
guache38 x 46,5 cm
Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros – USP


















Gobbis, Vittorio, Interior: Projeto de Decoração para Baile Carnavalesco em São Paulo , 1937
têmpera sobre cartão 44,5 x 55 cm

terça-feira, 26 de maio de 2009

Histórico


Comparado a outros movimentos modernistas, o movimento brasileiro aconteceu depois, por volta de 1920. Este foi resultado da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo. Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural, procurando fazer algo diferente e com velocidade, anulando todas as regras anteriores de “perfeição” .
A Semana de Arte Moderna foi realizada em São Paulo em 1922, que aconteceu numa época cheias de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais, como um ponto de partida do modernismo no Brasil. Nem todos os participantes desse evento eram modernistas. Apesar de não ser dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, derrotou os anteriores. Foi marcado pela liberdade de estilo e proximidade com a linguagem falada.
O Modernismo se divide em três fases: a primeira fase, uma fase mais “rebelde”, radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, irreverêncial e escandaloso; a segunda era mais agradável, nessa fase formaram grandes romancistas e poetas; e a terceira fase, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se contrariava de certo modo a primeira e era por isso tinha como apelido de neoparnasianismo.

Autoria de Zhao n.32 6.F

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Definição

O termo modernismo se usa no conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam o designe e a arte da primeira metade do século XX.

Nesta classificação estão a literatura, a arquitectura, o designe, a pintura, a escultura e a música moderna.

O Modernismo no Brasil tem como ponto de partida a Semana de Arte Moderna que ocorreu em 1922, em São Paulo.

O modernismo tem como preferência tudo o que é moderno e tem facilidade em aceitar inovações.

O movimento modernista baseou-se na idéia de que as formas “tradicionais” da arte e da vida cotidiana estavam “ultrapassadas” e que era fundamental criar uma nova cultura. Assim fariam o “progresso”. As pessoas deveriam aceitar que o novo também era belo.

O Modernismo foi dividido em três fases: a primeira fase foi a mais radical, pois se opunha a tudo que havia acontecido até ali. Ela foi cheia de irreverência escândalo.

A segunda fase formou grandes romancistas e poetas e foi mais amena. A terceira também conhecida como Pós-modernismo foi muito ridicularizada, pois se opunha, de certo modo, à primeira.


Beatriz L. Pedreira, n°04, 6F




Fontes:

http://www.pegue.com/artes/modernismo.htm

http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=359

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo

http://www.geocities.com/Athens/Styx/2607/mode.htm


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Autoria de: Bruna Shimura n°06

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cassiano Ricardo (1895-1974)

Cassiano Ricardo Leite nasceu em São José dos Campos em 26 julho de 1895. Ele fora um jornalista, poeta e ensaísta brasileiro. Ele foi representante do modernismo e de tendências nacionalistas. Ele pertenceu às academias paulista e brasileira de letras.
Em 1912, veio para São Paulo para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Acabou trabalhando como jornalista em diversas publicações e até chegou a fundar outros jornais. Em 1922, na Semana de Arte Moderna de São Paulo, organizou os grupos Anta e Verde-Amarelo com Menotti Del Picchia, Plínio Salgado, Cândido Motta Filho e Raul Bopp.
Em 1924 fundou a revista modernista
A Novíssima. E em 1928 (ano do Manifesto Antropófago), publica uma grande obra modernista chamada Martim Cererê.
Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, sendo
o segundo modernista aceito pela instituição. Três anos depois, assume um jornal, chamado
A manhã, no Rio de Janeiro.Ele morreu no dia 14 de janeiro de 1974, quando tinha 79 anos.

Martim Cererê:
É um
poema que c
onta a lenda do surgimento da
noite e do desenvolvimento do Brasil. O índio Aimberê e o marinheiro branco Martim apaixonam-se pela Uiara, que propõe a se casar com aquele que lhe trouxesse a noite. Martim vai à África e traz a noite que são os negros escravos. Da união, surgem os bandeirantes. Os sertões plantam o mar verde dos cafezais e constroem as fábricas e arranha-céus da metrópole paulistana.


Autoria de: Bruna Shimura n°06 6ªF

Ismael Nery (1900-1934)


Nascido em Belém no Pará, 9 de outubro de 1900 – Rio de Janeiro, 6 de abril de 1934. Foi um pintor brasileiro de influencia surrealista.
Descendente de indigenas, africanos e holandesses, mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família em 1909. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes em 1915 e viajou pela Europa tentando frequentar a Academia Julian, em Paris no ano de 1920. De volta ao Brasil, trabalhou em arquitetura no Patrimonio Nacional do Ministerio da Fazenda, onde conheceu quem seria seu grande amigo que era o poeta Murilo Mendes.
Casou-se com a poetisa Adalga ferreira em 1922. Nessa época fez obras com tendência expressionista. Deu inicio ao seu sistema filosófico de fundação católica e neotomista, sendo chamado de Essencialismo em 1926.
Fez uma nova viagem a Europa em 1927, onde conheceu Chagall e varios outros artistas surealistas.Sua obra também sofreu a influência metafísica de Giorgio de Chirico e do cubismo de Picasso. Seus temas sempre foram baseados na figura humana muitas vezes eram: retratos, auto-retratos e nus. Não se interessava pelos temas nacionais, indígenas e afro-brasileiros, que considerava regionalistas e limitados. Dedicou-se a tecnicas que eram principalmente aplicadas em desenho e ilustrações de livros. Foi, também, cenógrafo. Depois de voltar de uma viagem à Argentina e Uruguai descobriu que era portador de tuberculose, o que fez com que ficasse internado dois anos, em 1929. Quando saiu de lá parecendo curado, em 1933, à doença voltou de forma irreversivel.
Depois disso suas figuras tornaram-se mais viscerais e mutiladas. Morreu em 1934, aos trinta e três anos, no Rio de Janeiro. Foi enterrado vestindo um hábito dos franciscanos, em homenagem dos frades à sua ardorosa fé catolica.
A obra de Nery foi ignorada pelo publico e pela critica até 1965, quando teve seu nome inscrito na 8ª Bienal de São Paulo, na Sala Especial de Surrealismo e Arte Fantastica.Suas obras também foram expostas na 10ª Bienal de São Paulo.No Rio de Janeiro foi feita uma retrospectiva em 1966 e em 1984, no MAC-USP (retrospectiva Ismael Nery-50 Anos Depois).


Autoria de:
Andréia Hercules n° 02

Sustentabilidade e Preservação do Meio Ambiente

Sujeira, poluição, modo difícil de viver. Preocupação com o futuro e com o presente, com as pessoas e animais.
Como viver assim?
Devemos plantar, renovar e conservar. Cada pessoa deve ter uma planta. Assim o mundo será limpo, conservado e amado.
Vivemos assim em um mundo melhor. Esperamos que as pessoas colaborem. Que elas limpem, plantem, andem, reciclem, reutilizem e cuidem.
Participe você, ajude-nos a salvar o mundo.

Autoria de:
Andréia Hercules n°02
Beatriz Pedreira n°04
Bruna Shimura n°06
Jessica Tseng n°13
Valter Augusto n°26
Zhao Kaiqiong n°32