sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Bibliografias
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura (xilogravura)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel (Literatura de Cordel)
Beatriz Lapa Pedreira, 6F, n°04
Xilogravura
É uma técnica de gravura onde se usa como matriz a madeira, possibilitando a reprodução da imagem e de texto sobre papeis ou suportes adequados.
É inversamente parecida com o carimbo.
A xilogravura exige que se entalhe na madeira, com um instrumento cortante, a imagem que deseja imprimir. Depois disso, usa-se um rolo de borracha molhado em tinta, tocando as partes elevadas do entalhe. Por último se imprime a imagem em alto relevo em papeis ou panos especiais.
Histórico:
A xilogravura se origina da China e é conhecida desde o século VIII. Ela já se afirma na Idade Média, no oriente. Acontecem duas inovações revolucionária no século XVI:
1°. A chegada das gravuras européias a cores na África.
2°. A técnica da gravura de topo, criada por Thomas Bewick
Xilogravura no Brasil:
É muito usada na Literatura de Cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista , seu filho Hamurabi Batista, José Costa Leite, Forró de Varanda, J. Borges, José Lourenço, Gilvan Samico, Severino Borges e Felipe Mendes.
Xilogravuras do século XVI ilustrando a produção da xilogravura. No primeiro: ele esboça a gravura. Segundo: ele usa um buril para cavar o bloco de madeira que receberá a tinta.
Beatriz Lapa Pedreira, 6F, n°04
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Renina Katz
Renina Katz Pedreira nasceu no Rio de Janeiro em 1925. Mudou - se para São Paulo em 1952. Ela é professora, gravadora, litógrafa, pintora,ilustradora e desenhista. Em 1946 começa praticar a xilogravura. De
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
abraão batista
Andréia Hércules
terça-feira, 8 de setembro de 2009
É um tipo de poesia, geralmente oral, que depois é impressa e vendida em folhetos rústicos. Nas vendas, esse folhetas são expostos em cordas, cordéis ou barbantes, daí vem o nome “Literatura de Cordel”. Este nome vem de Portugal, porém,no Brasil, os chamamos de folhetos.
O costume de pendurar esses folhetos no barbante não foi muito herdado, no Brasil, você pode achar a Literatura de Cordel pendurada em barbantes ou não.
São escritos em rimas e alguns folhetos são ilustrados com xilogravuras, que também está presente na capa.
Os cordelistas (autores) recitam esse versos de forma cadenciada e melodiosa, acompanhados com a viola. Às vezes, também fazem uma leitura empolgada para chamar a atenção dos possíveis compradores.
Histórico
A história da Literatura de Cordel começa na Idade Média e no Renascimento com o romanceiro luso-espanhol. Inicialmente, essa literatura, continha peças de teatro. Os portugueses trouxeram a literatura de Cordel para o Brasil.
As impressões de folhetos brasileiros começaram na segunda metade do século XIX, com características próprias daqui. Os temas incluem desde fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas, temas religiosos, entre muitos outros. Nas mãos de um poeta competente praticamente todo o tipo de assunto pode virar Literatura de Cordel.
Essa literatura é uma produção típica do Nordeste no Brasil.
Ilustração de Vinícius Mattoso, em estilo da xilogravura usada nos cordéis.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
J. Borges
José Francisco Borges (mais conhecido como J. Borges) nasceu em 20 de dezembro de 1935, em Bezerros, Pernambuco, é um xilogravurista e cordelista. Desde pequeno, José estudava pouco e trabalhava muito.
Na sua infância e adolescência, fez de tudo: trabalhou na agricultura, foi marceneiro, mascate, pintor de parede e oleiro.
Aos 29 anos, publicou seu primeiro cordel: O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses, com mestre Dila como ilustrador. Contudo,Sua principal arte não são os versos, mas sim, a xilogravura, que foi descoberta por acaso. Sem dinheiro para comprar os clichês (chapas de zinco que serviam de base para a confecção das capas dos cordéis), pegou um pedaço de imburana e talhou uma igrejinha. O desenho estampou a capa de seu segundo trabalho: O Verdadeiro Aviso de FreiDamião.
A partir de 1970, José começou a receber encomendas para ampliar seu trabalho. J. Borgesjá escreveu mais de 200 cordéis e ilustrou-os. Suas ilustrações estamparam capas de discos e livros.
Algumas de suas obras estão no Museu do Louvre. Recebeu prêmio nacionais e internacionais,como o prêmio UNESCO na categoria Ação Educativa/Cultural. Em 2002, dos treze artistas, ele foi um escolhido para ilustrar o calendário anual das Nações Unidas. Em 2006, foi tema de uma reportagem de The New York Times. Os temas das suas obras vão do cotidiano do pobre às histórias do cangaço, da religiosidade popular aos crimes e corrupções. José tem a sua própria técnica de colorir as imagens. A Chegada da Prostituta no Céu é o cordel de maior sucesso de J. Borges e vendeu 100 mil exemplares.
eu tirei o santo véu
e pedi licença a ela
para tirar o chapéu
e escrever a chegada
da prostituta no céu
Sabemos que a prostituta
é também um ser humano
que por uma iludição
fraquesa ou desengano
o seu viver é volúvel
sempre abraça a o engano
Vive metida em orgia
e cheia de vaidade
é raro uma que trabalha
e usa honestidade
por isso fica odiada
perante a sociedade"...